A República Populista foi o período da história brasileira entre 1946 e 1964, iniciado com o fim do Estado Novo e marcado pela redemocratização com a Constituição de 1946. Nesse contexto, o país retomou as eleições diretas e as liberdades civis.

Caracterizado por governos civis de perfil carismático e discurso voltado às massas urbanas, o populismo se consolidou como uma estratégia política que buscava equilibrar os interesses dos trabalhadores com os das elites econômicas e militares.

Durante a Guerra Fria, o Brasil alinhou-se aos Estados Unidos e adotou uma postura anticomunista. Internamente, dois projetos disputavam espaço:

  • Nacionalista: Intervenção estatal, defesa da soberania econômica e reformas sociais. Representado por Vargas e o PTB.
  • Liberal: Abertura ao capital estrangeiro e oposição a reformas estruturais. Defendido pela UDN e pelas elites conservadoras.

O período foi marcado por instabilidade política, crises econômicas e disputas ideológicas, que culminaram no Golpe Civil-Militar de 1964 e no início da ditadura militar.

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Era Vargas (1930 – 1945)

Era Vargas (1930-1945): O Brasil em Transformação

A Era Vargas, que vai de 1930 a 1945, foi um dos períodos mais significativos da história do Brasil. Iniciada com a Revolução de 1930, que depôs a República Velha, e finalizada com o fim do Estado Novo, o regime autoritário implantado por Getúlio Vargas, essa fase foi marcada por transformações profundas no país. O governo Vargas centralizou o poder no Executivo, implementou reformas trabalhistas como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e iniciou o processo de industrialização e modernização da economia brasileira. O período também foi marcado por conflitos, como a Revolução Constitucionalista de 1932, e pelo autoritarismo do Estado Novo, que durou de 1937 a 1945. A Era Vargas teve um impacto duradouro, não só na política e economia, mas também nas relações sociais e na construção do Brasil moderno.

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