Regime Militar no Brasil(1964–1985)

O Regime Militar no Brasil (1964–1985) foi uma ditadura iniciada com o golpe que depôs João Goulart. Marcado pela repressão política, censura e supressão das liberdades democráticas, o regime contou com apoio dos Estados Unidos em meio à Guerra Fria. Com um projeto de modernização conservadora, promoveu crescimento econômico, mas aprofundou as desigualdades sociais. A resistência popular cresceu nas décadas seguintes, até a redemocratização nos anos 1980.

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A República Populista foi o período da história brasileira entre 1946 e 1964, iniciado com o fim do Estado Novo e marcado pela redemocratização com a Constituição de 1946. Nesse contexto, o país retomou as eleições diretas e as liberdades civis.

Caracterizado por governos civis de perfil carismático e discurso voltado às massas urbanas, o populismo se consolidou como uma estratégia política que buscava equilibrar os interesses dos trabalhadores com os das elites econômicas e militares.

Durante a Guerra Fria, o Brasil alinhou-se aos Estados Unidos e adotou uma postura anticomunista. Internamente, dois projetos disputavam espaço:

  • Nacionalista: Intervenção estatal, defesa da soberania econômica e reformas sociais. Representado por Vargas e o PTB.
  • Liberal: Abertura ao capital estrangeiro e oposição a reformas estruturais. Defendido pela UDN e pelas elites conservadoras.

O período foi marcado por instabilidade política, crises econômicas e disputas ideológicas, que culminaram no Golpe Civil-Militar de 1964 e no início da ditadura militar.

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